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Cérebro de paciente continuou ativo por 10 minutos após sua morte

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  • Médicos de uma UTI no Canadá presenciaram na última semana algo até agora inexplicável. Um paciente teve atividade cerebral detectada mesmo 10 minutos após ser declarado morto. Segundo o grupo, as ondas notadas no cérebro se assemelhavam as de alguém que estava em sono profundo. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Canadian Journal of Neurological Sciences.

  • De modo geral, a morte cerebral é considerada o momento final da vida de um paciente. Uma vez que não há mais estímulos elétricos atravessando o cérebro da pessoa, permite-se atestar, de maneira definitiva, o óbito. O caso analisado, no entanto, segue a via inversa. Mesmo sem pulso, reação nas pupilas ou atividade respiratória, indícios de consciência ainda foram notados.

  • Os pesquisadores monitoraram quatro pacientes com idade entre 58 e 72 anos, registrando a atividade de seus cérebros em um eletroencefalograma. Em apenas uma das mortes foi observada a situação descrita. O homem tinha 67 anos e faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. Ainda assim, a atividade cerebral de cada caso apresentou diferenças significativas, tanto antes como cinco minutos após o óbito – o que indica que a morte humana pode ser um processo mais gradual que se pensava.

  • A possibilidade dessa atividade cerebral póstuma, segundo os pesquisadores, aponta para um dilema ético e legal no processo de doação de órgãos. Uma vez que o paciente tem o cérebro ainda funcionando, a preparação para cirurgias de transplante, normalmente posterior a falência do sistema circulatório, poderia representar uma violação da vida do paciente, quando potencialmente consciente.

  • Outros estudos já tentaram investigar o exato instante que antecede a morte, ainda que seu conceito dependa das diferentes interpretações clínicas. Uma pesquisa de 2011 demonstrou que o cérebro e o restante do organismo podem parar em momentos diferentes, ao verificar registros de consciência em ratos 50 segundos após sua decapitação.