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Pesquisa científica confirma o magnetismo do plutônio

plutonio

O trabalho foi realizado em dois Departamentos de Laboratórios Nacionais de Energia.

  • A teoria de que o plutônio tinha propriedades magnéticas é estudada há anos, mas só agora os cientistas foram capazes de confirmá-la e observá-la experimentalmente. Os avanços que permitiram a descoberta demonstram uma grande promessa para aplicações de materiais no desenvolvimento de fontes de energia e de computação.
  • O plutônio foi produzido pela primeira vez em 1940. O material tinha um núcleo instável, que lhe permitia sofrer fissão, tornando-o útil para os combustíveis nucleares e para as armas nucleares. O que ainda não era de conhecimento dos pesquisadores era a propriedade eletrônica em torno do núcleo de plutônio, o que torna o elemento mais complexo.
  • Enquanto as teorias convencionais têm explicado com sucesso propriedades estruturais do plutônio, os cientistas tentavam comprovar que a substância também se destacava magneticamente. Durante muito tempo, os experimentos não tinham encontrado nenhuma evidência de ordem magnética no plutônio, mas, agora, depois de sete décadas, o mistério científico sobre o magnetismo foi resolvido.
  • Usando um sistema de observação dos nêutrons, os pesquisadores do Departamento de Los Alamos e Oak Ridge (ORNL) fizeram as primeiras medições diretas de uma característica única do magnetismo flutuante de plutônio. Os avanços foram publicados num artigo recente da revista Science.
  • Marc Janoschek, cientista-chefe do jornal, explicou que o plutônio não é desprovido de magnetismo. Usando medições, Janoschek e sua equipe determinaram que as flutuações da substância têm diferentes números de elétrons na valência exterior e mudanças anormais de volume em suas diferentes fases. Isso foi capaz de demonstrar a flutuação magnética do elemento.
  • "Este é um grande passo, não só em termos de experiência, mas, em teoria, também. Nós mostramos com sucesso que a teoria do campo médio dinâmico é como prevíamos”, disse Janoschek. A pesquisa nasceu de um esforço mais amplo para estudar o plutônio, elemento radioativo que deve ser tratado com muito cuidado pelo universo da ciência.
  • O trabalho produziu resultados inovadores, que refletiram na comunidade científica. As observações não só estabelecem uma explicação para o porquê o plutônio é estruturalmente instável, mas também possibilitam uma melhor compreensão dos materiais complexos funcionais, que são considerados críticos para aplicações em áreas como computação e energia no futuro.
  • As pesquisas aconteceram no Los Alamos National Laboratory, operado por uma equipe da Universidade da Califórnia. O Departamento Nacional de Administração de Segurança e Energia Nuclear, dos Estados Unidos, também colaborou com o estudo.